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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Não há limites para sonhar



A noite da última quinta-feira (24 de fevereiro) será inesquecível para os acadêmicos do curso de pedagogia da Faculdade Padrão. Através da iniciativa da professora e psicóloga Ordália Alves, todos tiveram uma aula prática de exemplo de vida. Eles conhecerem as histórias da cadeirante Michely Vieira e do portador de deficiência visual Wender Mattos.

Bailarina e apaixonada pela dança Michely emocionou a todos com seu brilhante desempenho em cima da cadeira de rodas. Por outro lado, o descontraído Wender ensinou que o caminho para o sucesso está muito além do que os olhos podem enxergar. 

Wender já foi campeão brasileiro de futsal para cegos e estava acompanhado pelo amigo João Turíbio, especialista em educação física inclusiva. Juntos, deram uma verdadeira aula sobre como os cegos podem ser mais independentes do que pensamos.

“Muitas pessoas chegam até mim com pena, tentando me ajudar, mas, no final, eu é que acabo ajudando-as. Elas ainda precisam entender que os portadores de deficiência não precisam de dó, precisam de respeito e igualdade de direitos”, ensina Wender.

Além de atleta Wender também é funcionário público federal na área da Saúde, pai de duas filhas e procura levar uma vida normal como qualquer outra pessoa. “Trabalho, pratico esportes e namoro muito”, garante.
Com força de vontade e determinação de dar inveja a muitos que podem andar com suas próprias pernas, Michely não dá ouvidos à suas limitações e sonha se formar em Dança. “Nem eu sei explicar o que sinto quando danço. É maravilhoso”, resume a cadeirante, de 22 anos, que elabora suas próprias coreografias.

A arte de Michely - que reclama a falta de uma escola de dança com aulas para cadeirantes, em Goiânia -, pode ser apreciada no vídeo abaixo. 

“Ver a Michely dançando na cadeira de rodas é um incentivo para buscar meus sonhos”, avalia a estudante de pedagogia, Kalita Cristina, que havia desistido do objetivo de ser cantora. “Agora tenho a obrigação de correr atrás dos meus ideais”, completa.

Marcelo Duran/Faculdade Padrão

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