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terça-feira, 1 de março de 2011

Educação pode reduzir risco de pressão alta

 

Pesquisa sugere que mais tempo de educação pode reduzir a pressão sanguínea. 

 

A pressão alta, ou hipertensão, está ligada a problemas como ataques cardíacos, derrames e falência renal. O estudo publicado na revista especializada BMC Public Health mostra que a ligação entre educação e redução da pressão sanguínea é mais forte entre mulheres. 

Níveis educacionais mais altos já eram relacionados a níveis menores de doenças cardíacas. Os pesquisadores sugerem que a pressão sanguínea pode ser a origem desta relação. “Mulheres com menos (tempo de) educação têm probabilidade maior de passar por depressão, probabilidade maior de ser mães solteiras, mais probabilidade de viver em áreas empobrecidas e mais probabilidade de viver abaixo da linha de pobreza", diz Eric Loucks, professor que liderou o estudo.

A pesquisa analisou 30 anos de informações recolhidas de 3.890 pessoas, que estavam participando da experiência em um bairro americano de Massachusetts. Estas pessoas foram divididas em três grupos: baixa educação (12 anos ou menos), educação intermediária (entre 13 e 16 anos) e alto nível de educação (17 anos ou mais).

Os pesquisadores calcularam então a média da pressão arterial sistólica do período de 30 anos e descobriram que mulheres com níveis baixos de educação tinham uma pressão sanguínea 3,26 mmHg (milímetros de mercúrio) mais alta do que aquelas com um nível educacional alto. Entre os homens, a diferença foi de 2,26 mmHg.

Outros fatores, como fumo, consumo de medicamentos para pressão e consumo de bebidas alcoólicas, foram levados em consideração e o efeito sobre a pressão arterial continuou, apesar de ser em um nível mais baixo.

"Foi demonstrado que o baixo nível educacional predispõe indivíduos a empregos de maior carga, caracterizados por altos níveis de exigência e baixo nível de controle, que estão associados com a pressão arterial elevada", afirmam os pesquisadores.

"Estas descobertas apoiam as provas já existentes a respeito da ligação entre privação sócio-econômica e risco de doenças cardíacas", disse Natasha Stewart, enfermeira especializada em problemas cardíacos.

"São necessárias medidas em todas as partes da sociedade para dar às crianças o melhor início possível na vida e reduzir as desigualdades na saúde", acrescentou.



Marcelo Duran/Faculdade Padrão

 

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